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As casas de oito dos maiores arquitetos do mundo

Eles criam maravilhas da arquitetura mundo afora. Mas, onde vivem esses homens e mulheres que tanto nos encantam e nos surpreendem com suas obras? Para responder a essa pergunta, Francesca Molteni – curadora da exposição “Where architects live” ou “Onde vivem os arquitetos” – visitou e entrevistou oito dos maiores arquitetos do mundo em seus refúgios.

Segundo Francesca, esses grandes ícones da arquitetura mundial, entre eles o brasileiro Marcio Kogan, mantêm suas casas impecavelmente organizadas, jogando para longe a ideia de que é do caos que surge a criatividade. Ficou curioso? Então entre, descubra e sinta-se em casa!

Shigeru Ban – Japão

O arquiteto japonês é tão famoso por suas obras grandiosas, como o Centro Pompidou, da cidade de Metz, na França, como pela arquitetura que desenvolve com papelão e por seus trabalhos voluntários. Defensor da sustentabilidade e da inovação, construiu no meio de uma floresta um prédio que cresceu em torno das árvores do lugar, já que nenhuma delas foi derrubada. É ali, num dos apartamentos, que ele vive.

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Marcio Kogan – Brasil

O paulista Marcio Kogan é o único brasileiro da lista de oito arquitetos que tiveram seus lares mostrados em Milão. No apartamento onde vive na capital paulista, no 12° andar de um prédio também desenhado por ele, chamam atenção as muitas coleções: de livros, alguns dispostos sobre o piano, suvenires trazidos de viagem e objetos que remetem à infância, como bonequinhas de princesas. O humor é, sem dúvida, uma presença constante na casa do arquiteto, que tem uma grande janela de vidro com vista para a cidade.

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Mario Belini – Itália

Arquiteto e designer italiano, Mario Bellini vive em Milão num prédio do século XIX. Mas no interior de seu apartamento, a decoração não poderia ser mais contemporânea. Tudo gira em torno da estante que desenhou para sua sala e é a principal peça do espaço. Para acessar os livros nos nichos mais altos, o móvel tem uma escada acoplada em formato de andaime, que dá ainda mais charme à peça.

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Zaha Hadid – Iraque

Na sala da iraquiana Zaha Hadid, arquiteta que ganhou o Pritzker (Oscar da arquitetura), chamam atenção as cores fortes da grande tela do russo El Lissitzky na parede e o design presente em cada um dos pequenos objetos e móveis do espaço. Nada surpreendente para a mulher que criou projetos grandiosos como o Centro Aquático das Olimpíadas de Londres 2012 e Gangzhou Opera House, na China.

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Massimiliano & Doriana Fuksas – Itália

O casal que se inspirou numa arraia para desenhar o novo terminal do aeroporto internacional de Shenzhen Bao, na China, mora na charmosa e luxuosa Place des Voges, em Paris, num apartamento onde se destaca a amplitude dos espaços e a decoração clean com poucas, porém marcantes, peças. Como a grande mesa de jantar, desenhada por Jean Prouvé, com base na mesma cor do piso e tampo em madeira.

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Bijoy Jain – Índia

A simplicidade dá o tom na sala de leitura da casa do arquiteto indiano Bijoy Jain. Portas de madeira com vitrais coloridos, bancos de igreja na mesa de jantar e móveis rústicos nos fazem sentir numa fazenda do interior do PR. Mas a casa fica mesmo em Alibag, a 30 quilômetros de Mumbai, e funciona quase como a sede de uma comunidade já que é ocupada também pelos 60 artesãos que vivem e trabalham no local.

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Daniel Libeskind – Estados Unidos

Nascido na Polônia e naturalizado americano em 1965, o arquiteto Daniel Libeskind, que é autor do novo World Trade Center, em Nova York, escolheu a cidade para viver depois de viajar pelo mundo. O apartamento, em Tribeca, tem estilo bem nova-iorquino com peças de design e poucos móveis. O arquiteto, que tem projetos em todos os cantos do mundo toca um residencial em São Paulo, o edifício Vitra.

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David Chipperfield – Inglaterra

Primeiro veio o estúdio. Depois, a sua casa. O arquiteto inglês escolheu Berlim para viver e montou trabalho e casa num mesmo espaço, que também ganhou uma simpática praça onde os vizinhos costumam se encontrar. A casa, de concreto, tem grandes janelas com vista para a rua e a praça e é mobiliada com móveis italianos das décadas de 1950 e 1960.

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Fonte: O Globo

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