Lendas Urbanas de Curitiba

Quem é de Curitiba, ou já esteve na cidade, provavelmente já ouviu falar de suas famosas lendas urbanas. A mais icônica é a da Loira Fantasma, uma mulher que pegava táxis e desaparecia de forma enigmática ao se aproximar do cemitério do Abranches, onde dizem que ela reside. Além dela, Curitiba é repleta de outros relatos misteriosos que circulam entre as pessoas, misturando fantasia e realidade e alimentando a imaginação popular.

Hoje, em comemoração ao Halloween, reunimos algumas dessas lendas e histórias que atravessam gerações. Embora muitos questionem a autenticidade desses relatos, a especialista Luciana do Rocio Mollon, autora de Lendas Curitibanas, aponta que a maioria traz pelo menos uma pitada de verdade.

Loira Fantasma

A mais famosa entre os curitibanos, o conto da Loira Fantasma de Curitiba é baseado em uma lenda do Sul do país. Ela conta sobre uma mulher loira e bonita, chamada Lurdes, que morava na capital. Certa noite, ela pegou um táxi e foi violentada e morta pelo motorista. O espírito da mulher continuou pela cidade e o homem seguiu trabalhando.

Um mês depois, uma mulher de capa preta parou o carro do taxista, e pediu para ser levada até o Cemitério Municipal. No caminho, ela se revelou como a loira morta pelo homem, e ele morreu após sofrer um ataque ao ver o fantasma.

Espíritos da Reitoria da UFPR

São diversas as lendas envolvendo a Reitoria da UFPR, localizada no bairro Alto da XV. A mais famosa é sobre os suicídios, todos com pessoas se jogando do 11º andar do prédio – em 1989, um aluno que teve um caso com uma professora casada; em 2005 um estudante de História, que, reza a lenda, dizia conversar com um jovem que havia se suicidado ali anos antes; e em 2012 uma moça que, segundo colegas, teria problemas com a família. Há também quem diga que a garota escutava vozes no local.

A Bailarina da Casa Hoffmann

Vinda da Áustria, a família Hoffmann radicou-se em Curitiba no final do século XIX. Prósperos no segmento da tecelagem, os imigrantes escolheram o bairro São Francisco para construir sua mansão que, durante anos, foi símbolo da bonança da família. A partir da década de 70, no entanto, o imóvel foi alugado, enfrentando – na sequência – uma série de mudanças ao longo dos anos. Hoje, a Casa Hoffmann é sede do Centro de Estudos do Movimento da Fundação Cultural de Curitiba, funcionando como Centro de Estudos do Movimento da Fundação Cultural de Curitiba, funcionando como centro de referência para artistas e outros profissionais com atuação nas áreas de dança, teatro, artes plásticas e educação.

É justamente nesse contexto que surgiu a “Bailarina da Casa Hoffmann”. Datada de meados de 2000, a lenda conta a história da jovem bailarina, “Patrícia” que, após receber o diagnóstico de um câncer maligno, preferiu buscar a cura na dança ao invés de recorrer aos tratamentos médicos. Dançando, literalmente, até seus últimos segundos de vida, a jovem desmaiou durante um ensaio e faleceu em um dos salões da Casa Hoffmann, onde costumava praticar a arte. Reza a lenda que o fantasma da bailarina costuma vagar, até hoje, no entorno da casa, sempre em noites de lua cheia e que a preferência da “moça” é se aproximar dos estudantes de dança que precisam de auxílio.

Edifício Maison Blanche

Outro prédio que há quem diga ser assombrado. Nos anos 1930, quando funcionava no local o Cine Curitiba, uma senhora casada teria entrado no local com seu amante, mas acabou descoberta pelo marido e foi morta a facadas. Surgiu então a história de que seu espírito assombrava o cinema, demolido no final daquela década. Nos anos 1980, com o prédio já em pé, um marido teria mandado matar a esposa para ficar com o dinheiro do seguro de vida. Já em 2008, uma mulher que dizia ver espíritos no prédio e que estar almas atormentariam sua família jogou a própria filha, de apenas oito meses, do sexto andar do edifício.

Maria Bueno

Jovem e bonita, Maria Bueno gostava de dançar e, por isso, vivia nos bailes, onde acabou conhecendo o soldado Inácio Diniz, do Exército, com quem foi morar. Uma noite, porém, Diniz estava de serviço no quartel e haveria um grande baile, do qual Maria insistia em participar. Seu companheiro, porém, a proibiu de sair e os dois tiveram uma discussão. Ele foi para o serviço e ela, para o baile. Seu companheiro então ficou a espionando, escondido na Rua Campos Gerais (hoje Vicente Machado). Quando a mulher passou sozinha, ele a degolou com um punhal. No lugar onde Maria Bueno morreu, foi colocada uma tosca cruz de madeira. Nos pés desta cruz, nasceu uma rosa vermelha. Maria Bueno era muito popular e admirada pelo povo, que ia rezar e acender velas. Contam que aconteceram graças e milagres, transformou-se numa grande romaria.

O fantasma da rádio no Pilarzinho

No bairro Pilarzinho, onde se concentram diversas emissoras de rádio e televisão, também há relatos de fenômenos sobrenaturais. Reza a lenda que, há muito tempo, o dono de uma das casas onde hoje funciona uma emissora de rádio suicidou-se. Admirador de música clássica, o “espírito” do homem passou a vagar pelo local interferindo na programação musical da rádio cujo forte eram hits de pop e rock. Segundo Mallon, o locutor da época relatava presenciar mudanças repentinas na frequência sonora e alterações “do nada” nas músicas que estavam sendo transmitidas. Na década de 80, segundo a escritora, o espírito chegou inclusive a participar por telefone do disque-jóquei da programação, mandando um recado para sua esposa.

Hoje, alguns funcionários que passaram pela emissora afirmam terem ouvido vozes durante os plantões noturnos, principalmente aos domingos, além de verem portas abrindo e fechando sozinhas.

Se essas histórias são verdadeiras ou apenas fruto da imaginação dos curitibanos, nunca saberemos ao certo. Mas uma coisa é indiscutível: as lendas urbanas de Curitiba transformam a cidade em um verdadeiro cenário de mistério e suspense. Caminhar pelas ruas de Curitiba é, em certo sentido, como mergulhar em uma narrativa de terror viva, onde cada esquina pode esconder uma nova história, cada prédio antigo um segredo.

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Fontes: “Lendas Urbanas Curitiba” – Massa News, “A Sobrenatural Curitiba” – Bem Paraná, “Dia das Bruxas: Roteiro Sobrenatural Curitiba” – Tribuna PR.

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