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Britânicos criam casa com zero emissão de carbono

Casa tem emissão zero de gases causadores do efeito estufa segundo pesquisadores

Projetistas da Universidade de Cardiff, no País de Gales, Grã-Bretanha, afirmam ter construído uma casa cuja emissão de gases causadores do efeito estufa é zero. Segundo os pesquisadores, a casa até exporta mais energia para a rede do que consome. Outro favor de destaque é o custo: o gasto para construir uma casa deste tipo é semelhante ao da construção de uma casa convencional subvencionada pelos programas habitacionais do governo britânico.

Foram necessárias apenas 16 semanas para construir a casa a um custo de mil libras por metro quadrado (cerca de R$ 5 mil). Os criadores da casa afirmam que, no futuro, os donos do imóvel poderão até ganhar dinheiro vendendo o excesso de energia. No inverno britânico, a casa terá que importar energia, mas este gasto será compensado pelas exportações do excesso de energia durante os meses de verão.

Revolucionária?

A construção tem painéis fotovoltaicos de vidro na face sul do telhado, permitindo ao espaço inferior uma iluminação natural. Isso reduziu o custo da instalação dos painéis de energia solar, se comparado aos aplicados a um teto comum. Além disso, a casa usa energia solar e armazenamento de eletricidade em baterias para o aquecimento, a ventilação e a alimentação de eletrodomésticos e luzes de LED.

Críticos afirmam que, a partir de projetos como este, grandes construtoras que atendem ao mercado britânico serão obrigadas a aprender novas técnicas e usar novos materiais. “Precisamos acabar com a abordagem sem visão, que se importa apenas com os custos de construção. Os proprietários das casas querem saber quando custa viver na casa, não construir”, defende Jenny Holland, da Associação para Conservação de Energia.

“As pessoas preferem pagar um pouco mais por uma geladeira ou freezer eficientes. Se gastar um pouco mais resulta em uma casa melhor, que tem contas de energia perto de zero, os ocupantes ficarão satisfeitos e todos nós vamos colher as recompensas ambientais no futuro”, conclui.

Visto em: Uol

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