Barulho nos condomínios: evite problemas

Foto: Reprodução / Condomínio Residencial

Nesta época de final de ano, com as comemorações, festas e crianças em casa, aumentam as reclamações sobre barulho nos condomínios.

Nem sempre o problema está relacionado com sons muito altos, basta serem contínuos e em horários inapropriados para causar conflito entre vizinhos.

Por isso, é importante conhecer a lei, as normas do próprio condomínio e evitar barulhos que possam incomodar a vizinhança.

Normas e leis

A lei do silêncio determina que não se faça barulho entre 7h e 22h, no entanto, nos condomínios é o regimento interno que limita os dias e horários permitidos ao barulho.

Além da questão dos sons e ruídos, essas normas também servem para qualquer forma de perturbação aos outros. Segundo o Código Civil, o condômino não pode utilizar suas dependências “de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes”.

Desde o dia 19 de julho deste ano, as novas construções protocoladas nas prefeituras precisam atender à uma norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que determina pisos, alvenaria, revestimentos e vedações verticais internas e externas que camuflem os níveis máximos de ruídos.

Soluções simples

Algumas atitudes simples podem evitar que os vizinhos sejam perturbados por barulhos indesejados e vice-versa. Por exemplo, cole pedacinhos de feltro nos pés das cadeiras ou use tapetes para abafar os sons. Evite bater portas e janelas e falar alto em varandas ou ao telefone.

Não deixe as crianças brincarem ou correrem pelos corredores das áreas comuns ou em horários não permitidos pelas normas do condomínio. Procure não ouvir música em volume muito alto, ensaiar instrumentos musicais, realizar obras ou ligar eletrodomésticos barulhentos fora do horário estabelecido.

Finalmente, tente resolver possíveis problemas conversando de forma amigável e somente se não houver solução faça uma reclamação formal.

Fontes: O Globo. Revista Zap

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